13 de Setembro de 2017 - 07h43

​Tem Catarinense na CPI da JBS

Foto: Divulgação

O assunto em Brasília foi a possibilidade de anulação da delação da JBS e a entrega de novos áudios à Procuradoria Geral da União. Para o deputado federal Celso Maldaner (PMDB/SC) que não quis entrar no mérito da questão, pois sempre fala que quem deve tem que pagar, e acredita que a justiça tarda mas não falha é preciso cobrar explicações e soluções para que isso não aconteça efetivamente, pois esta sim seria uma crise sem precedentes. Maldaner participou da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI que vai investigar supostas irregularidades envolvendo as empresas JBS e J&F em operações realizadas com o BNDES e BNDES-PAR ocorridas entre os anos de 2007 a 2016, que geraram prejuízos ao interesse público. O parlamentar explica que o objetivo é punir quem de fato merece e dar basta na impunidade. Esta é a primeira Comissão de Inquérito que Maldaner fará parte. A presidência ficou com o senador Ataídes Oliveira.

Em discurso, Maldaner disse que se sente preocupado pois o impacto negativo que este caso está gerando na economia do país e em especial para Santa Catarina, onde em diversos municípios, as plantas da empresa estão ligadas a milhares de famílias direta ou indiretamente está sendo grandioso. “Em Morro Grande, no sul catarinense, a empresa já anunciou que vai encerrar as atividades de abate de aves até o dia 31 de outubro, com isso pelo menos 500 trabalhadores devem ser demitidos. São suinocultores, avicultores, transportadores, varejistas, colaboradores que recebem pelo trabalho prestado e consequentemente gastam nos comércios locais, impulsionando a economia de cada município. É inaceitável que por erros administrativos, mais uma vez a população tenha que arcar com este ônus. Registro aqui, que participo desta comissão para encontrar caminhos e no que depender de mim não vai acabar em pizza”, finalizou o deputado.

Blog do Prisco

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