A preservação da mata nativa em áreas localizadas dentro dos
Corredores Ecológicos Timbó e Chapecó tem sido compensadora para 249
proprietários rurais. O projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
investiu, desde 2015, R$ 500 mil pela conservação de mais de 1,5 mil hectares
de florestas de araucárias. O programa é realizado pela Fundação do Meio
Ambiente (Fatma), em parceria com a Epagri e a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e Sustentável (SDS), por meio do programa SC Rural.
O pagamento pela preservação varia
de R$
Neste ano, a equipe dos
Corredores Ecológicos deve realizar o pagamento de uma nova etapa. As áreas
prioritárias serão mais próximas uma das outras para incentivar ainda mais a
preservação. Por enquanto, não há previsão da inserção de novas propriedades.
O que são Corredores Ecológicos
O programa, criado por decreto
em 2010, visa unir a conservação da natureza ao desenvolvimento local e
regional integrando a realidade do agricultor à preservação ambiental. Os
Corredores Ecológicos abrangem as bacias hidrográficas dos rios Chapecó e Timbó,
no Oeste e Planalto Norte. A área, que soma 10 mil km², abrange 34 municípios e
corresponde 10,7% da área do território catarinense.
O corredor Ecológico Timbó abrange 11 municípios: Bela Vista do Toldo, Caçador, Calmon, Canoinhas, Irineópolis, Lebon Régis, Major Vieira, Matos Costas, Porto União, Santa Cecília e Timbó Grande. O Corredor Ecológico Chapecó abrange 23 municípios: Abelardo Luz, Água Doce, Bom Jesus, Coronel Martins, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Lajeado Grande, Macieira, Marema, Novo Horizonte, Ouro Verde, Passos Maia, Ponte Serrada, Quilombo, Santiago do Sul, São Domingos, São Lourenço do Oeste, Vargeão, Vargem Bonita e Xanxerê.
Fonte: campoere_1.com