Foi na tarde de sábado 21, o corpo de bombeiros de Cunha
Porã, foi acionado para captura de animal peçonhento, que havia invadido uma residência
no bairro Kempfer, naquela cidade.
Ao chegar no local os bombeiros encontraram a cobra em baixo do sofá da sala e foi localizada depois que a mãe foi pegar um brinquedo que uma criança havia deixado cair.
Ao pegar o brinquedo, ela percebeu algo estranho e ao verificar atentamente viu a serpente de aproximadamente um metro.
A serpente conhecida popularmente de Jararaca Cruzeira, Jararaca Pintada ou Jararaca de rabo branco, foi recolhida e levada a uma área de mata distante da cidade e residências rurais.
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Bothrops neuwiedi, popularmente conhecida como jararaca-cruzeira, jararaca-pintada, boca-de-sapo, bocuda, jararaca-do-rabo-branco, jararaquinha, rabo-de-osso, tirapeia e urutu, é uma espécie de serpente da família Viperidae. Endêmica do Brasil, pode ser encontrada na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
É uma serpente
de até 1,15 metros, possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de
acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro,
e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca.
Seu veneno tem
ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o
veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com
aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem
manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas); a seguir,
surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se
tornam mais intensas, aparece febre e podem ocorrer infecções secundárias. Nas
ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos
benignos, o sangue coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a
60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da
pressão sanguínea, com possibilidade de colapso periférico.
Todas as
serpentes tem sua importância ecológica no ambiente em que vivem. Geralmente,
não são avistadas em ambientes urbanos, porém, em busca de alimento ou abrigo,
já que seu ambiente natural encontra-se cada vez mais alterado, acabam se
aproximando de áreas urbanas. E é ai que mora o perigo. Ao sentirem-se
ameaçadas, acontecem os acidentes ofídicos.
Ao se deparar com uma serpente, evite acidentes e não tente capturar ou matar o animal. Mesmo especialistas, na dúvida, consideram qualquer espécie como peçonhenta (venenosa).
Fonte: campoere_1.com