Para melhorar a
qualidade e sanidade do leite e aumentar a renda dos produtores, o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu no ultimo dia 26 de
abril, consulta pública,
pelo prazo de 60 dias, para aperfeiçoar as normas que regulam o produto. As
propostas estão contidas nas Portarias 38 e 39 do
Mapa, publicadas no Diário Oficial.
A coordenadora
do Grupo de Trabalho que revisou a normatização e responsável pela Coordenação
de Caracterização de Risco do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem
Animal da Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro (SFA/RJ),
Mayara Souza Pinto, explica que as principais modificações deverão ser a
redução de 10 graus para 7 graus da temperatura máxima do leite cru; exigência
de análise, no laticínio, para verificação de presença de antibiótico ou
produtos destinados a fraudar o leite; exigência de controle microbiológico
(contagem bacteriana) no produto recebido e estocado no laticínio.
Segundo a
auditora fiscal agropecuária, foi mantida a contagem de células somáticas
(indicativas de inflamação no úbere) e de bactérias presentes no leite, pois
antes de qualquer alteração, será preciso melhorar a sanidade do rebanho e
investir em educação sanitária dos produtores.
O regulamento prevê ainda a necessidade de capacitação dos técnicos das indústrias pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade de Leite (RBQL), com foco na assistência aos produtores e na melhoria da coleta do leite.
Fonte: campoere_1.com