Na manhã desta terça feira
28, a Sra. Lucia, foi até a residência onde identificou, pelas características
e nome, que a ave resgatada ontem pelo empresário Sergio Schwade, no centro da
cidade era dela.
Lucia disse que Lilika, nome
dado a ave, havia fugido ainda no sábado e já havia perdido a esperança de
reencontrar a calopsita.
A publicação no portal teve
milhares de visualizações e várias pessoas procuraram pela ave, inclusive
algumas, caso o proprietário não fosse identificado, adotariam a mesma.
Saiba mais
A calopsita (português
brasileiro) ou caturra (português europeu) (Nymphicus hollandicus) é uma ave
que pertence à ordem Psittaciformes e à família Cacatuidae. Natural da
Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.
A calopsita é o único membro
do gênero Nymphicus. Ele já foi considerado um papagaio de crista ou pequena
cacatua;[2] no entanto, os estudos moleculares mais recentes têm atribuído a
sua própria subfamília cacatua único Nymphicinae . É, portanto, agora
classificado como o menor membro da família Cacatuidae. Calopsitas são nativas
da Austrália,[3] e favorecem os pântanos australianos, cerrado e terras mato.
As calopsitas são aves
geralmente dóceis que podem ser conservadas como animal de estimação. São
bastante ativas e emitem gritos, assobiam e muitas chegam até a imitar sons que
ouvem com frequência como seu nome, ou alguma outra palavra que ouve
constantemente. Geralmente apenas os machos conseguem falar ou cantar, há
algumas exceções em que fêmeas cantam.
A plumagem pode variar de cor
de acordo com as mutações, a maioria, com exceção das "Cara Branca" e
"Prata", tendo em cada face, uma pinta laranja na área dos ouvidos. A
crista no topo da cabeça também varia de cor e tem o comprimento médio de 30
cm.
São aves resistentes e
suportam bem o clima, desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio
extremos. Com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até
25 anos. A alimentação é uma das questões mais importantes para o bem estar da
ave e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer
exercício e em função do clima. Exceto por algumas restrições, tais como
abacate, alface, tomate e caroços (de frutas) em geral, frutas e legumes podem
entrar na dieta das aves, porém devem ser oferecidos com moderação, pois em
exagero podem causar diarreia ou obesidade, verduras verde escuras são
altamente indicadas e podem ser oferecidas constantemente.
Para aves que não tenham
possibilidade de fazerem exercícios deve se evitar incluir na dieta alimentos
com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder
ingerir semente de girassol ou semente de linhaça, por exemplo, ele precisaria
voar muitos quilômetros para gastar a energia contida.
Atualmente pode ser notado o crescimento da ave como animal de estimação, por sua característica carinhosa, mas deve-se haver a preocupação contínua com o cuidado da mesma, principalmente quando vivem soltas, já que, infelizmente, ainda não há um número expressivo de profissionais para cuidados da espécie.
Fonte: CampoErê.Com