Justiça - 18 de Junho de 2019 - 07h14

​Mutuários inadimplentes poderão ser despejados de casas da Cohab em vários municípios da região.

Em Campo Erê aproximadamente 400 famílias habitam áreas públicas.

Dezenas de mutuários da Companhia de Habitação – Cohab-SC, estão prestes a serem despejados das casas as quais não estão regularizadas.

A ação judicial já foi expedida pela justiça e a medida que reintegra a posse de casas, pode ser cumprida a qualquer momento.

Palma Sola e Romelândia são as cidades da região, que mais tem mutuários com questões pendentes.

A alguns dias, quando a noticia foi divulgada, o secretário de assistência social de Palma Sola disse que o município já tinha procurado a empresa para verificar a situação, mas agora a ordem de muitos já foi expedida e agora a secretaria procura organizar um reunião, onde os responsáveis pelas casas devem levar toda a documentação para tentar reverter a ordem judicial.

Uma fonte ligada a Cohab-SC, disse que a inadimplência é muito grande e as tratativas de negociação foram ignoradas e agora os processos deram sequência e cabe a justiça decidir.

Os casos de reintegração de posse que estão ocorrendo na região, são principalmente daqueles que tiveram o registro dos contratos iniciais e com o passar do tempo, por algum motivo, venderam o “direito”, e os que hoje habitam as residências, não pagaram as parcelas devidas e terão que desocupar os imóveis.

Em Campo Erê são várias as situações que envolvem os beneficiários de casas de baixa renda.

Da antiga Cohab, das 124 casas, 123 estão em dia com seus compromissos, mas os atuais moradores não possuem, documentos que comprovam que são os proprietários.

Esta sendo feito um trabalho de regularização fundiária, conhecido como “lar legal”, onde os moradores, que comprovam que são os moradores a muitos anos, podem agilizar e receber o registro.

Dois bairros foram regularizados, com a ação do “lar legal”, o loteamento Saudades, que fica ao lado do loteamento da Dass e o Jardim Esperança, os quais estão todos documentados.

O bairro Feliz em suas duas etapas, foi construído pelo fundo estadual de habitação e esta todo no nome do município, assim como a parte nova da Cohab esta em processo de regularização.

Dez casas conhecidas como “isoladas”, aquelas que não estão em conjuntos habitacionais, em sua maioria estão com inadimplência, o que pode ocorrer ações judiciais de cobrança e se não acatadas a de despejo.

Segundo o responsável do município pelo setor, Nelson Tresoldi, existe em Campo Erê, aproximadamente 400 famílias que vivem em áreas publicas, que necessitam de regulamentação.

Fonte: CampoErê.Com

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