Uma jaguatirica macho adulto, foi atropelada a uns dois dias
na SC 160 a aproximadamente seis quilômetros da cidade de Campo Erê.
O animal ainda esta a beira da rodovia e chama a atenção
pela pelagem que tem.
Segundo informações de moradores do município é comum
encontrar esse tipo de animal.
Saiba mais:
A jaguatirica (nome científico: Leopardus pardalis) é um
mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Leopardus.
São reconhecidas 10 subespécies, e o gato-maracajá (L.
wiedii) é a espécie mais próxima da jaguatirica. Ocorre desde o sul dos Estados
Unidos até o norte da Argentina, mas já foi extinta em algumas regiões de sua
distribuição geográfica. Habita todos os tipos de ambiente ao longo de sua
distribuição geográfica, até cerca de 1200 m de altitude.
É um felídeo de porte médio, com 72,6 a 100 cm de
comprimento e peso entre 7 e 15,5 kg. O padrão de coloração da pelagem é muito
semelhante ao do gato-maracajá (L. wiedii), mas a jaguatirica é maior e possui
a cauda mais curta.
É um animal solitário, noturno, territorial e os machos
possuem territórios que se sobrepõem sobre os de várias fêmeas. Alimenta-se
principalmente de roedores, mas também de animais de porte maior como
ungulados, répteis, aves e peixes. Caça à noite, formando emboscadas. Alcança a
maturidade sexual entre 26 e 28 meses de idade, e as fêmeas dão à luz
geralmente um filhote por vez, com cerca de 250 g. Geralmente, filhotes nascem
a cada 2 anos. Em cativeiro, a jaguatirica pode viver até 20 anos, o dobro da
sua longevidade no estado selvagem.
A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais lista a jaguatirica como estado de conservação "pouco preocupante" e ela está incluída no apêndice 1 da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção. É o mais abundante dentre os felídeos sul-americanos, apesar de as populações estarem decaindo. A situação de conservação varia, e é listada como "vulnerável" na Colômbia e Argentina. No Brasil, apenas a subespécie L. p. mitis foi considerada em alguma categoria de ameaça, mas atualmente ela não figura na lista nacional. Já foi muito caçada por conta do comércio ilegal de peles e vendida como animal de estimação, mas a maior ameaça é a destruição e degradação do habitat. A sua beleza e relativa docilidade já fizeram com que a jaguatirica fosse desejada como um animal de estimação exótico. Por ser de porte relativamente menor, a espécie não traz problemas com ataques a seres humanos, mas pode causar problemas com ataques a galinheiros.
Fonte: CampoErê.Com