Esta concluído o processo contra cinco rapazes, todos com
idade de 18 e 24 anos, indiciados por estrupo coletivo, crime ocorrido na
madrugada do dia 26 de janeiro passado, na cidade de Pinhalzinho.
Segundo o delegado Gerônimo Marçal Ferreira, todos foram
indiciados e a prisão preventiva pedida, mas a justiça da comarca negou.
Naquele dia, uma jovem de maior de idade, após sair de uma
casa noturna em Pinhalzinho, pegou carona com cinco rapazes, os quais eram seus
“conhecidos”, que a levaram para casa.
Contudo, durante o trajeto, dentro do veículo, todos se
aproveitando da vulnerabilidade da vítima, abusaram dela, praticando contra sua
vontade inúmeros atos libidinosos.
Em um momento, os cinco chegaram a parar o carro com a
clara intenção de praticar ato ainda mais violento, momento em que um deles
convenceu os demais a não fazer.
O inquérito foi instaurado com base em denúncia anônima
recebida pela Delegacia, já que a moça, com medo e constrangida, não quis
registrar a ocorrência. Porém, ao ser ouvida perante a Autoridade Policial,
relatou detalhes do ocorrido, confirmando a denúncia.
Durante a investigação foram juntadas várias mensagens
trocadas entre os agressores em um grupo de “Whatsapp”, por meio das quais eles
conversam animadamente sobre o ocorrido, dando detalhes sobre os abusos e
ridicularizando a ofendida.
Ao serem interrogados pelo Delegado de Polícia, todos eles,
acompanhados de seu advogado, optaram por exerceu seu direito constitucional de
permanecer em silêncio.
Eles foram indiciados por estupro coletivo e o Inquérito
foi encaminhado ao Poder Judiciário.
Além disso, em razão crueldade e covardia do crime
praticado, a Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, a qual foi negada pelo
Poder Judiciário, que, por outro lado, decretou medidas cautelares em desfavor deles,
que deverão responder ao processo criminal em liberdade.
Jeronimo disse ainda que não é possível a divulgação de
imagens ou qualquer dado que permita a identificação dos envolvidos,
principalmente diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, a fim de se evitar
eventual responsabilização cível, criminal ou administrativa pela exposição.
Lembrando que os mesmos policiais da delegacia de
Pinhalzinho, contribuíram com a busca e apreensão de material de informática, na casa de um professor daquela cidade, suspeito de assediar alunas de 13 e 14 anos. Veja aqui a informação.
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Fonte: CampoErê.Com