Pinhalzinho / Investigação - 19 de Junho de 2020 - 07h17

​PC indicia cinco marmanjos por estupro coletivo em Pinhalzinho

Esta concluído o processo contra cinco rapazes, todos com idade de 18 e 24 anos, indiciados por estrupo coletivo, crime ocorrido na madrugada do dia 26 de janeiro passado, na cidade de Pinhalzinho.

Segundo o delegado Gerônimo Marçal Ferreira, todos foram indiciados e a prisão preventiva pedida, mas a justiça da comarca negou.

Naquele dia, uma jovem de maior de idade, após sair de uma casa noturna em Pinhalzinho, pegou carona com cinco rapazes, os quais eram seus “conhecidos”, que a levaram para casa.

Contudo, durante o trajeto, dentro do veículo, todos se aproveitando da vulnerabilidade da vítima, abusaram dela, praticando contra sua vontade inúmeros atos libidinosos.

Em um momento, os cinco chegaram a parar o carro com a clara intenção de praticar ato ainda mais violento, momento em que um deles convenceu os demais a não fazer.

O inquérito foi instaurado com base em denúncia anônima recebida pela Delegacia, já que a moça, com medo e constrangida, não quis registrar a ocorrência. Porém, ao ser ouvida perante a Autoridade Policial, relatou detalhes do ocorrido, confirmando a denúncia.

Durante a investigação foram juntadas várias mensagens trocadas entre os agressores em um grupo de “Whatsapp”, por meio das quais eles conversam animadamente sobre o ocorrido, dando detalhes sobre os abusos e ridicularizando a ofendida.

Ao serem interrogados pelo Delegado de Polícia, todos eles, acompanhados de seu advogado, optaram por exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

Eles foram indiciados por estupro coletivo e o Inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Além disso, em razão crueldade e covardia do crime praticado, a Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, a qual foi negada pelo Poder Judiciário, que, por outro lado, decretou medidas cautelares em desfavor deles, que deverão responder ao processo criminal em liberdade.

Jeronimo disse ainda que não é possível a divulgação de imagens ou qualquer dado que permita a identificação dos envolvidos, principalmente diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, a fim de se evitar eventual responsabilização cível, criminal ou administrativa pela exposição.

Lembrando que os mesmos policiais da delegacia de Pinhalzinho, contribuíram com a busca e apreensão de material de informática, na casa de um professor daquela cidade, suspeito de assediar alunas de 13 e 14 anos. Veja aqui a informação.

Publicidade

Fonte: CampoErê.Com

Compartilhar:

Veja também

Todos os direitos reservados. Campo Erê.com. 2024