Pinhalzinho / Investigação - 13 de Janeiro de 2021 - 11h19

​Identificados autores de homicídio de corpo encontrado em Campo Erê

Foto: campoere_1.com/Arquivo

Cinco pessoas foram indiciadas pela policia civil de Pinhalzinho, que identificou os autores e mandantes da morte de Sandro Pires de Melo, na época com 42 anos, encontrado morto nas margens da rodovia SC 160, na linha Dal Piva, interior do município de Campo Erê. Veja aqui a informação.

Sandro desapareceu no final da tarde de 30/05/2016, em Pinhalzinho, onde morava. Segundo a companheira na época, ele recebera ligação para comparecer à subestação que estava sendo construída na Linha Machado, interior de Pinhalzinho, para fazer orçamento de manutenção de gramado, onde era proprietário de uma grameira.

O veículo que Sandro usava na ocasião foi encontrado pela viúva na manhã seguinte, em uma “pedreira”, situada às margens da Rodovia SC 160, próximo ao CTG, em Modelo.

O corpo de Sandro foi encontrado três semanas depois, em 20/06/2016, às margens da Rodovia SC 160, na Linha Dal Piva, interior de Campo Erê.

A investigação demonstrou que o crime foi encomendado pelo então sogro da vítima, em razão de desavenças pessoais, familiares e financeiras, já que ambos também eram sócios em uma empresa do ramo de gramas.

Na ocasião, a mando do sogro, os 4 executores atraíram Sandro para a subestação, onde 3 deles na época trabalhavam como seguranças, e realizaram a emboscada. O assassinato ocorreu ali perto, nas margens da rodovia, próximo ao CTG, em Modelo, onde desferiram um golpe fatal de facão na cabeça da vítima, que veio a óbito. Depois disso, eles levaram o corpo até Campo Erê, onde o jogaram o corpo em meio em uma mata as margens da rodovia.

Os elementos coletados mostraram ainda que o valor acertado pela execução girou em torno de 50 a 70 mil reais.

Interrogados, todos negaram envolvimento, porém dois dos executores admitiram que de fato receberam proposta do sogro da vítima para mata-lo.

Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Uma vez que se verificou que o crime aconteceu em Modelo (e não em Pinhalzinho como se acreditava no início), o inquérito foi encaminhado à Comarca de Modelo, onde eles serão julgados.

Ainda, em razão da gravidade do crime, do risco à ordem pública e também de que pudessem os autores ameaçar alguma testemunha ou mesmo se evadirem, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva de todos eles, o que teve manifestação favorável do Ministério Público.

Porém o pedido foi negado pelo Poder Judiciário, que decretou a eles outras medidas cautelares (diversas da prisão).

Além disso, o Ministério Público de Modelo ofereceu denúncia em desfavor dos indiciados, o que foi aceito pelo Judiciário. Agora eles são réus e provavelmente irão a júri.

Por fim, a Polícia Civil esclarece que a demora para a conclusão da investigação se deve a três fatores: ao fato de se tratar de caso bastante complexo; em razão de a investigação de ter sido encaminhada para outra Delegacia quando o corpo foi encontrado (já que havia indicativos de ter sido o crime praticado em Campo Erê), somente depois retornando a Pinhalzinho; e em razão de ter havido nesse meio tempo algumas trocas de Delegados em Pinhalzinho e também dos policiais responsáveis pela investigação.

Veja como foi


Vídeo - Delegado tem duvidas de que corpo encontrado seja de empresário

Corpo encontrado pode ser de empresário

Confirmado que corpo encontrado em Campo Erê é de Sandro Pires de Mello


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Fonte: CampoErê.Com

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