Entre as novidades, destaca-se o feijão Navy
Beans, cujo consumo tanto no Brasil quanto no exterior é similar ao feijão
Carioca.
O Navy
beans ou literalmente traduzido Feijão-da-marinha, era o Feijão consumido pelos
marinheiros americanos nos anos 1900. Esse Feijão é um tipo de Feijão-branco,
mas menor do que comumente é consumido no Brasil. É pequeno, oval e de rápido
cozimento, podendo ser cozido da maneira tradicional brasileira ou em sopas,
mas também faz um delicioso purê e diversos pratos típicos americanos.
O objetivo do projeto em desenvolvimento no
IAC é tornar esse feijão disponível ao consumidor brasileiro e, eventualmente,
exportá-lo. A idéia é atender primeiramente à demanda brasileira, mas com o
tempo, possibilitar a exportação.
Marcelo Lüders relata que há momentos em que a
oferta de feijão Carioca é insuficiente, e por isso, novos tipos de feijão
estão sendo estudados, como o 2051, que já é bem conhecido entre os produtores.
Esse feijão tem se destacado por não perder a cor, ter boa produtividade e
agradar ao consumidor. Ele se junta a outros feijões excelentes, como o “Dama”,
que permite aos produtores administrar e armazenar a safra.
Durante a visita, houve uma conversa produtiva
com a Lilian Rahal, secretária de segurança alimentar do MDS e o presidente do
Conselho Brasileiro do Feijão, Marcos da Rosa. A secretária é uma pessoa
experiente e aberta às sugestões para estimular a produção de feijão sem
superofertar o mercado. Esse primeiro contato com a área de abastecimento foi
importante, pois as políticas agrícolas têm o poder de afetar o mercado e o
abastecimento de feijão.
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