Campo Erê não possuiu registros que se possa saber quando a região foi afetada por uma onda de calor como a que aconteceu no mês de Janeiro e Fevereiro deste ano, mas as chuvas, a mais de 26 anos estão registradas pelo engenheiro agrônomo Heibert Sand.
Em seus registros nesses 26 anos o mês de fevereiro é marcado pelos extremos, tendo uma media de pluviosidade de 199 milímetros. Apesar das poucas chuvas ocorridas nesse ano, 95 mm, o ano de 2005 foi o que menos choveu, apenas 12mm, já em 1998 foi o ano que mais teve chuva foram 509mm. Nesse período suas anotações mostram que 6 anos teve chuva abaixo de 100 milímetros.
Segundo Sand o que aconteceu em 2014, apesar da pouca chuva, o forte calor, foi a principal causa dos prejuízos. A estiagem se não fosse seguida pelas altas temperaturas, a cultura de soja, em estagio de enchimento dos grãos, não sofreria tanto. Ele acredita que os produtores vão ter uma surpresa negativa no momento da colheita, pois a má formação dos grãos, devera prejudicar consideravelmente a produtividade, em especial aqueles que efetuaram o plantio sobre a cultura de trigo.
Já na cultura do milho, as boas chuvas que caíram durante o ciclo aliado a estiagem e calor, acelerou a maturação, fazendo com que a produção se mantivesse dentro das expectativas, sendo colhida com índices baixo de umidade e sem grãos ardidos.
Fonte: campoere_1.com
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