Cunha Porã / Variedades - 24 de Dezembro de 2016 - 11h53

​Catarinense de Cunha porã, conta como é liderar um dos navios mais luxuosos do mundo

Foto: Divulgação

Catarinense de Cunha Porã, no Oeste do Estado, Íria Sponholz hoje lidera a equipe de execuções de um dos navios mais luxuoso do mundo, o Regent Seven Seas Explorer, que atracou há poucos dias em Miami para a temporada 2017 no Caribe. Lançado em julho, em Monte Carlo, Mônaco, tendo como madrinha a princesa Charlene, o navio foi projetado para 750 passageiros atendidos por uma equipe gerenciada por Íria, que atua no grupo há sete anos e é única tripulante brasileira no navio de luxo.

– Passo pelo menos oito meses do ano a bordo e trabalho em média 10 horas por dia. Brincamos que aqui todos os dias são segunda-feira! Mas tenho muito orgulho de ser uma embaixadora de Santa Catarina e do Brasil neste navio – compartilhou a poderosa de 44 anos.

Quais são as maiores saias justas que já enfrentou em um cruzeiro?

São sempre mais relacionadas à logística. Tudo está organizado para chegar a um determinado porto e ancorar, mas se o mar está agitado e a operação não é segura, cancelamos o desembarque e vamos ao próximo e já sabemos que teremos pouco tempo para preparar e organizar as excursões. No Alaska, o desafio são os voos de helicóptero. Se o não tempo não está bom, o tour é cancelado e o desafio é conversar com o passageiro que se programou e sonhou em fazer o voo nos glaciares. Pessoalmente, minha maior saia justa foi quase ter perdido o navio em um porto. Cheguei na hora que estavam recolhendo o gangway (escada que dá acesso ao navio).

Qual são os lados bom e o ruim de viver no mar?

O meu trabalho me proporciona conhecer o mundo, e essa é uma parte muito boa. Fui a lugares que nunca imaginei visitar, como as pirâmides do Egito, o Mar Morto e Jerusalém, por exemplo. O lado complicado é estar longe da família, dos amigos. Especialmente no Natal o coração aperta. Sinto muita falta dos meus sobrinhos. Cada vez que chego em casa eles estão maiores, ficando adolescentes. Lembro com muito carinho quando meu sobrinho estava na escola e contou aos amiguinhos que a tia morava num navio e da janela do quarto via os peixinhos! A professora achou que ele estava inventando e chamou minha irmã para conversar. Adoro passar minhas férias em Florianópolis, onde meus irmãos moram e passar uns dias no sítio dos meus pais, em Cunha Porã.

O brasileiro recentemente tem tido mais acesso a esse tipo de viagem. Dá pra identificar de longe um brasileiro a bordo?

O brasileiro é alegre, contagiante e participativo. Fala com todo mundo e é bem quisto por todos.

Laura Coutinho

Fonte: Diário Catarinense

Galeria

  • Foto: Divulgação

    Foto: Divulgação

  • Foto: Divulgação

    Foto: Divulgação

Compartilhar:

Veja também

Todos os direitos reservados. Campo Erê.com. 2024