O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)
denunciou sete pessoas acusadas de participaçãoem uma chacina ocorrida em junho deste ano no município de São Domingos. Dois
seguiam foragidos nesta quarta-feira (27). Cinco pessoas foram torturadas antes
de morrer, segundo as investigações. Os corpos foram encontrados carbonizados
em um carro.
Segundo o delegado
responsável pelo caso, Paulo José Reis Venera, o inquérito foi concluído no
começo de julho. Em 13 de julho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)
fez a denúncia.
Crime
O crime aconteceu
em 12 de junho no prostíbulo, de acordo com as investigações. Sete foram
indiciados por matar cinco homens no local. Antes das mortes, as vítimas foram
torturas, disse o delegado. Após os homicídios, os corpos foram colocados em um
carro, que foi incendiado.
Todos os sete
indiciados pela polícia foram denunciados pelo MPSC pelos crimes de homicídio
duplamente qualificado e tortura. Outros cinco foram denunciados por esses dois
delitos e mais ocultação de cadáver. O sétimo, pelos três crimes e ainda por
furto.
Prostíbulo
incendiado
A Polícia Civil
aguarda o resultado da perícia balística para descobrir de quantas armas foram
feitos os disparos. A polícia pediu também perícia do incêndio no mesmo
prostíbulo, ocorrido na segunda-feira (25).
No dia da chacina,
três foram presos. Um jovem de 23 anos, gerente da boate, foi preso dois dias
depois, assim como uma jovem da mesma idade que trabalhava no local. Dois
suspeitos estavam foragidos até a tarde desta quarta-feira (27). Os que foram
presos continuam em unidades prisionais preventivamente.
odos os presos negaram participação no crime,
segundo o delegado. Eles alegaram à polícia que os homicídios ocorreram porque
um dos homens que foi morto teria matado o dono anterior do prostíbulo, mas
segundo a polícia não há provas para comprovar essa versão.
Incêndio
O prostíbulo foi
totalmente consumido pelas chamas na segunda. Conforme o Corpo de Bombeiros, a
suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso, já que a incineração foi
rápida e em diversos pontos simultâneos do estabelecimento.
De acordo com o
delegado, a polícia trabalha com a suspeita de que o incêndio possa ser
criminoso, mas não havia provas até a tarde desta quarta. "[O incêndio]
começou à noite em uma região isolada". O objetivo da perícia é verificar
se há indícios de incêndio criminoso.
Fonte: G1