
O presidente da Aprosoja Brasil,
Antonio Galvan, esteve visitando o Sindicato dos Produtores Rurais de Campo Erê.
Segundo o presidente, atualmente a
entidade possuiu unidades em 16 estados com expansão para 2024 em pelo menos
mais 4 estados.
Em sua passagem por Campo Erê, a
convite de produtores, o presidente reuniu na noite desta quinta feira 21,
quando reuniu mais de 120 produtores, onde expôs o trabalho da Aprosoja em
todos os setores, mais especialmente no cenário político.
Galvan disse que a maior dificuldade
que o Brasil enfrenta hoje é a segurança jurídica. Ele disse que ninguém mais
tem segurança, nem o rural nem tão pouco o urbano.
- “Ninguém mais sabe se amanhã voce
vai continuar sendo proprietário do que você fez, esse tempo todo de trabalho,
a iminência que esta acontecendo nosso país, a insegurança jurídica é a maior problema
que a gente tem. Essa criação de reservas indígenas, esse marco temporal, você vê
produtor com áreas centenárias, fazendo ampliação de área ou criando no área tirando
produtores que tem três, quatro até cinco gerações, das famílias proprietárias.
A questão fundiária do país é muito grande, a falta de documentação, como os
primeiros assentamentos, como as famílias do Goio En, que foram levadas e
formaram agro vilas na região de Terra Nova e até hoje a documentação não foi
entregue aos proprietários”, disse o presidente.
Outra problema grave citado pelo
sindicalista é o direito constitucional de expressão, que esta sendo
desrespeitada por quem mais deveria respeitá-la.
A entidade cobra os direitos da
constituição de 1988, infelizmente esta sendo desrespeitada pela suprema corte,
onde ações absurdas e infundadas de vários ministros estão gerando a
insegurança no país.
Outro absurdo é o ministérios dos
povos indígenas que criou mais de 300 de reservas, como foi o caso em SC na
região de Itajai e Passo fundo RS, mas 14% do território é indígena e o agro
ocupa somente 6% para produzir alimentos e manter a estrutura governamental.
Sobre a Aprosoja
A Associação Brasileira de Produtores
de Soja, inicialmente chamada de Abrasoja, foi fundada em 11 de março de 1990
por iniciativa de produtores de diferentes regiões do Brasil diante de um
período de dificuldades enfrentadas pelo setor, o que levou a entidade a lançar
o documento “Alerta à Nação”, na qual defendia a renegociação das dívidas dos
produtores e a valorização do setor.
A entidade foi renomeada em 2001 para
Aprosoja e, em 2004, tornou-se definitivamente a Aprosoja Brasil, embora sua
atividade estivesse restrita a poucos produtores.
Com o surgimento da Aprosoja Mato
Grosso em 2005 e a expansão da produção na região Centro-Oeste, a Aprosoja
Brasil foi resgatada em 2007 e voltou a liderar as principais agendas dos
produtores de soja em todo o país.
Entre eles, destacamos o trabalho
relacionado à renegociação de dívidas dos produtores rurais, a aprovação de nova
legislação ambiental e a melhoria da infraestrutura de transporte para o fluxo
da produção agrícola.
Além disso, a entidade teve um papel
fundamental no fortalecimento da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) e na
criação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja, vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Durante esses anos, com pragmatismo e
profissionalismo, responsabilidade e compromisso com a sustentabilidade da soja
nacional, a entidade ganhou um espaço especial na representação de produtores
de diferentes regiões do país.
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