Segurança - 19 de Setembro de 2014 - 03h05

Policia Federal o “contrabando” está se expandindo

Foto: PF

As polícias que atuam na área de fronteira tem constatado que o contrabando/descaminho, além de estar aumentando quantitativamente, também está se expandindo para outras regiões do Brasil.

Até recentemente se via que o destino, principalmente de bebidas argentinas, era o litoral de Santa Catarina e Curitiba. Agora estão também sendo levadas para outros centros do país. Exemplo disso  foi a apreensão que esta Polícia Federal fez no último dia 17, do VW Saveiro com placas de Belo Horizonte, conduzida por J. G, morador na mesma cidade, encontrada com uma carga de vinhos que são considerados de excelente qualidade. Tudo foi encaminhado  para a Receita Federal, visando ao processo fiscal de perdimento do veículo e dos produtos.

A grave situação econômica por que passa o vizinho país é o principal fator que tem contribuído para o aumento desse tipo de criminalidade,  favorecido pela desvalorização do peso argentino.

O aumento nesse tipo de ilícito traz junto outras preocupações para as polícias, que é a migração da criminalidade organizada.

Sabidamente a sociedade regional considera o contrabando como um fato aceitável, pois é um tipo de atividade tradicional nas fronteiras. Porém, quando ele passa a ser praticado por grupos organizados, verdadeiras quadrilhas, outros tipos de crimes surgem para aproveitar o modus operandi desenvolvido pelos contrabandistas, como o tráfico de drogas. Já se constatou que o tráfico de maconha, por exemplo, vindo da Argentina, aumentou nos últimos anos.

Outro exemplo dessa expansão do ilícito foram as recentes apreensões de camarão congelado e bebidas falsificadas. Neles, não se tem apenas a questão do não recolhimento de tributos, mas também o risco à saúde que esses produtos podem causar. Aquele que os consome, sequer imagina o risco que está correndo.

Todas as polícias locais, além da Receita Federal, estão empenhadas no combate a esses ilícitos. A Polícia Federal desenvolve ações permanentes de repressão, principalmente com o desenvolvimento da Operação Sentinela.

Os Policiais Federais atuam nas rodovias da região e na linha de fronteira, fazendo abordagens e desenvolvendo ações de fechamento dos tradicionais “piques” ou “carreiros”, com apreensão dos veículos que passam por eles.    

Fonte: campoere_1.com

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