Agência Estado - 17/09/2009 -
Sede da TV Globo na zona sul de São Paulo
Documentos de herdeiros de Roberto Marinho são apontados como provas 'montadas’;
uma das alegações é a de falsificação de assinaturas de pessoas mortas
A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça a compra da emissora em novembro de 1964 por Roberto Marinho.
A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).
No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra. Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”.
Houve duas assembleias Gerais para tentativa de legalização da transferência do controle majoritário da emissora realizadas por Roberto Marinho. A primeira foi em 10 de fevereiro de 1965 e a segunda, em 30 de junho de 1976. Ambas são rechaçadas pelos herdeiros dos antigos acionistas, pois apontam que o negócio com Victor Costa Junior não teria validade. Na Assembleia de 1965 apenas um acionista esteve presente. Ele disse ser representante de dois acionistas majoritários anteriores, mortos em junho de 1962 e dezembro de 1964.
A Compra
Roberto Marinho "compra" em novembro de 1964 ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamis fora acionisra da REde Globo, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Legal ou Não
Roberto Marinho realiza duas Assembléias Gerais para tentar legalizar a transferencia do controle majoritário da emissora, em 10 de fevereiro de 1965 e 30 de junho de 1976.
Acionistas
Apenas um acionista esteve presente à Assembleia de 1965, e disse ser representante de dois acionistas majoritários, mortos em junho de 1962 e dezembro de 1964.
Presente
Herdeiros de Roberto Marinho alegam perda de procurações originais e recibos de compra da emissora. Em análise de instiutio especializado, os documentos enviados pela familia Marinho são apontados como provas "anacrônicas, falsificadas, montadas".
Julgamento
Será julgado pelo Superior Tribunal de Justica a compra da emissora. A ação é proposta pelos herdeiros dos controladores de 52% do capital social inicial da empresa.
uma das alegações é a de falsificação de assinaturas de pessoas mortas
A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça a compra da emissora em novembro de 1964 por Roberto Marinho.
A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).
No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra. Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”.
Houve duas assembleias Gerais para tentativa de legalização da transferência do controle majoritário da emissora realizadas por Roberto Marinho. A primeira foi em 10 de fevereiro de 1965 e a segunda, em 30 de junho de 1976. Ambas são rechaçadas pelos herdeiros dos antigos acionistas, pois apontam que o negócio com Victor Costa Junior não teria validade. Na Assembleia de 1965 apenas um acionista esteve presente. Ele disse ser representante de dois acionistas majoritários anteriores, mortos em junho de 1962 e dezembro de 1964.
A Compra
Roberto Marinho "compra" em novembro de 1964 ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamis fora acionisra da REde Globo, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Legal ou Não
Roberto Marinho realiza duas Assembléias Gerais para tentar legalizar a transferencia do controle majoritário da emissora, em 10 de fevereiro de 1965 e 30 de junho de 1976.
Acionistas
Apenas um acionista esteve presente à Assembleia de 1965, e disse ser representante de dois acionistas majoritários, mortos em junho de 1962 e dezembro de 1964.
Presente
Herdeiros de Roberto Marinho alegam perda de procurações originais e recibos de compra da emissora. Em análise de instiutio especializado, os documentos enviados pela familia Marinho são apontados como provas "anacrônicas, falsificadas, montadas".
Julgamento
Será julgado pelo Superior Tribunal de Justica a compra da emissora. A ação é proposta pelos herdeiros dos controladores de 52% do capital social inicial da empresa.